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Susana de Castro: sobre Filosofia e Gênero

Para quem se interessa por Filosofia e questões de gênero um ótimo trabalho introdutório é o livro Filosofia e Gênero de Susana de Castro.

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O livro oferece uma boa introdução ao cenário contemporâneo do debate dialogando com Judith Butler, Martha Nussbaum, Nancy Fraser, Susan Sontag, a teoria de justiça social distribuitiva (Ralws, Sen, Nussbaum) e de reconhecimento (Honneth). O livro vai a mitologia grega para tratar a genealogia do patriarcalismo contemporâneo, mas também tem espaço para falar de Xuxa e Lady Gaga.

Já esboçei uma tentativa de resenha do livrode Susana As mulheres das tragédias gregas: poderosas?, mas a coisa desandou um pouco numa espécie de perfil sobre sua prática pedagógica, que dá a palavra e insiste no diálogo (http://canoneacidental.blogspot.com.br/2011/05/as-mulheres-das-tragedias-gregas.html).  Susana foi minha orientadora no Doutorado e, agora que fui pra Bahia, continua norteando as cartografias do pensamento, enfim continuo a seguindo.

Para quem quiser começar a rastrear seu trabalho segu abaixo o link de um curta metragem que produziu: O fracasso dos estereótipos de gênero. A apresentação do vídeo no youtube diz o seguinte:

“Média metragem de 50 minutos. Roterizado e dirigido por Fabio Oliveira, Príscila de Carvalho e Susana de Castro.
O filme reúne depoimentos de diversas personalidades do mundo universitário, político e cultural sobre a representação da mulher na mídia brasileira, principalmente a mídia visual.
Nele se discuti a participação da mídia na repetição de estereótipos relacionados aos dois gêneros. Temas como beleza, juventude, raça entre outros são abordados de maneira crítica.
Participaram do filme a ministra da secretária dos direitos humanos Maria do Rosário, os deputados Jean Wyllis e Luisa Erundina, os professores Raquel Paiva, Maria Luisa Heilborn, Márcia Tiburi, Maria Elvira Diaz Benitez, Lola Aronovich, Carla Rodrigues e Sylvia Cavasin, e a cineasta Petra Costa.”

Neste vídeo a Susana não aparece. Mas posto um outro, de uma palestra em que ela utiliza Richard Rorty – autor que foi tema de minha tese – e o escritor de ficção científica Philip K. Dick, propondo uma narrativa imaginativa sobre o que seria nosso tempo se o Eixo houvesse vencido a Guerra. Em cena a questão da contingência.

Pra fecha o link para um texto de Susana sobre Judith Butler e Antígona: Queerificando Antígona.

Marcos Carvalho Lopes

2 Comentários

  1. O meu pênis e a minha barba farta são extremistas de direita, nazistas, fascistas e sexistas, porque insistem que eu sou macho, não obstante qualquer idéia outra por criativa que até agora já passou-me pela cabeça que tente desmentir minha condição de homem, macho. kkkkk

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