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#050 – Filosofia Indígena: Tupy-Guarani, com Kaká Werá – Filosofia Pop


Murilo Ferraz e Marcos Carvalho Lopes recebem Kaká Werá, escritor, ambientalista e conferencista brasileiro de origem indígena tapuia para falar sobre Filosofia Indígena: Tupy-Guarani.

Neste episódio temos os textos “Somos todos Filhos da Terra”, do livro Kaká Werá, da série Tembetá e “Os tons do Ser”, de Kaká Werá, publicado no livro “A terra dos mil povos”, interpretados pela atriz Maria Elisa.

Se você não conhece ainda a mídia podcast e tem dúvidas sobre como acompanhar o programa, leia este guia.

Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.

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Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!


Sobre o Kaká Werá

Kaka Werá
Kaká Werá é escritor, ambientalista, empreendedor social e fundador do Instituto Arapoty, que desenvolve projetos de difusão da cultura indígena brasileira.
Filiado ao Partido Verde. Atua como terapeuta e orientador cothing através de imersões e vivências na natureza.


Comentados no episódio

Murilo Ferraz

Graduado em Ciência(s) da Computação, fotógrafo amador e agora podcaster

14 Comentários

  1. Episódio incrível! Tenho ouvido muito dos podcasts, são de muita qualidade e causam muita instiga em pesquisar mais os assuntos. Massa demais ter oportunidade de vivenciar uma conversa dessa em casa. Para mim a qualidade do áudio deste não afetou a experiência prazerosa e de aprendizado.

    • muito obrigado Clarissa. é bem legal quando a gente vê que essas conversas permanecem vivas ou ganhando vida, justamente por serem ouvidas… gostaríamos de fazes mais episódios nessa perspectiva. Abraços!

  2. Muito legal o podcast, especialmente quando ele fala de Tupã, Quaracy e Inhamandú (não sei se escreve assim e_e) Sério, gostei muito. Estou pesquisando muito sobre xamanismo (mais especificamente sobre animanismo) que é a base de todas as religiões. Dizem que é a magia a base de todas as religiões, mas a magia, por sua vez, deriva das práticas ritualísticas do xamanismo.

    Quando ele falou sobre Tupã, Quaracy e Inhamandú como entidades da base de toda a sabedoria Tupi, não pude deixar de relacionar (de maneira bem grosseira, diga-se de passagem) à lei dos três estados de Auguste Comte. É como se a ciência atual estudasse Tupã e Inhamandú fosse a área mais subjetiva que seria estudada por alguns ramos da ciência, tais como psicologia e física quântica. Já Quaracy eu não sei muito bem o que seria.

    Não só por isso, mas me impressionei como a filosofia e religiosidade tupy-guarani consegue se manter em equilíbrio entre o niilismo e o eternalismo. Me lembrou bastante o budismo, só que de maneira mais ligada ao animanismo.

    De fato, um ótimo podcast, parabéns à toda equipe!

  3. Olá a todos!

    Parabéns por mais este episódio. O Kaká Wera é uma pessoal incrível e trouxe muita coisa a refletir.

    Eu trabalho com a intersecção entre música e filosofia e um dos problemas dessa intersecção é tendência visual do conceito de verdade, aí fica o problema de como pensar algo sonoro se a verdade de algo está relacionado a visão?

    Achei muito interessante essa ideia de um pensamento sonoro…

    Tudo de bom a todos!

    • Oi Tiago, talvez te ajude procurar alguma coisa de Leopold Senghor sobre o ritmo: ele coloca o ritmo ocupando o lugar do ser (ou da força vital, em termos do Bantu de Tempels). Chama atenção que não se trata de sintonizar-se com o ritmo unívoco, mas “compreender” a polirritmia, com a diversidade e singularidades rítmicas… No caso do Kaká Werá, não seria suficiente incluir um CD com os cantos, para compreender as diferenças de tonalidades etc., mas seria primordial participar, vivenciar incluindo-se no ritmo. Realmente pede um grande desvio da forma ocidental de conceber o conhecimento…

  4. Sempre acompanho os podcasts, no entanto, quase nunca consigo comentar. O trabalho de vocês é inestimável. Parabéns.
    Apesar da qualidade do áudio, deu pra aproveitar bastante coisa.

    P.S. comentei, também, porque vi meu xará, coisa rara, haha.

  5. Gostei muito.
    Mesmo com o probleminha do audio ficou muito bom.
    Esse tema é um tema que precisa ser mais discutido no Brasil.
    Obrigado pessoal.

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