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Da titularidade do direito à filosofia

As já mencionadas personagens ficcionais das literaturas africanas, entre as quais Kimalawézu Kia Tumba-Ndala, podem ser considerados como agentes ou sujeitos epistémicos? Se assim é, tal como acontece nos mundos possíveis,  em que medida podem ser titulares de direitos epistémicos? Leia mais

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Guerra e Paz

A questão do que é pertencer a espécie humana envia a identificação do que não é humano, ou dos seres (negros) que não são humanos, o que são desprovidos da humanitas, os que como nós caíram e continuam a cair do mau lado de uma linha de demarcação correspondente ao reconhecimento, ou ao pleno reconhecimento da humanidade, mas com o mau gosto de nos imiscuir indevidamente entre os homens.

Pertencer a espécie humana nunca é dada uma vez por todas, trata-se de uma pertença que se faz e se desfaz ao grémio da história e das circunstâncias. Como dizia Erasmus (De pueris instituendis, 1528) “os homens, acredita em mim, não nascem homens: tornam-se”.

A nossa não é uma dialética do esclarecimento (escola de Frankfurt) mas de resistência (Eboussi Boulaga) contra a animalização e de luta a favor de um humano reconhecimento  humano.

Eis o sentido terroristico das nossas lutas. Leia mais