0

Filosofia (bem) ensinada

CARVALHO LOPES, Marcos . Filosofia (bem) ensinada. Conhecimento Prático Filosofia , v. 1, p. 47-55, 2014.

Ser calouro é sempre complicado: por um lado existe a expectativa em relação ao curso, do outro o longo caminho “propedêutico” de iniciação do “neófito” nos rituais da tribo (e em seus jargões). Ser calouro de um curso de filosofia é viver essa situação de uma maneira mais intensa, já que é difícil ter uma previsão clara em relação ao curso quando você não consegue explicar nem “o que é filosofia?”, muito menos tem uma perspectiva do que é necessário “estudar” ou “fazer” para se tornar um “filósofo”. O espectro de respostas possíveis para essas questões talvez tenha semelhança com os “tipos” comuns dentro do curso de filosofia: o (ex)seminarista ou pastor, aqueles que buscam uma segunda graduação que lhes dê mais “profundidade”, os que, ao contrário, procuram uma primeira graduação para depois escolher outro curso que lhes dê um caminho profissional, outros que se aposentaram e estão “em busca do tempo perdido”, outros que viram na pouca concorrência uma possibilidade de entrar em uma faculdade, os que querem com a filosofia “abrir as portas da percepção” para desenvolver algum tipo de arte, os que querem fazer filosofia porque se identificaram com algum professor ou alguém, alguns profissionais liberais, e aquelas que usam batinha indiana, coturno, bermuda saint-tropez, geralmente acompanhadas dos de barba por fazer com camiseta com a cara do Che.[1] As descrições são sempre insuficientes; importante é saber que se trata de uma fauna diversificada de pessoas com uma rica vida interior que geralmente hesitam em admitir/encarnar um comportamento de grupo (são os antípodas-complementares dos sociólogos no universo de uma faculdade): isso não condiz com o anseio pela autonomia oferecida pela racionalidade.

Mas é claro que existem rituais e uma dimensão “sociológica” da filosofia que transparecesse naquilo que é sua didática, sua forma de tomar alguns textos como sagrados e exigir certa atitude de respeito ante eles. O sociólogo espanhol José Luiz Morena Pestaña explica a forma tácita como o aluno deve apreender o “jeitão da coisa”: 

Um professor de filosofia pode ler para seus alunos parágrafos da Crítica da Razão Pura e esperar deles o tipo de atitude que aprendeu a ter em relação aos clássicos. Assim, espera que anotem seus comentários que sublinhem no compasso de sua leitura aquilo que indica e que lhe façam certas questões e não outras; se um aluno abre desconsideradamente a boca, folheia o texto com displicência e pergunta sobre que sentido há em ler um filósofo morto quando existem tantos vivos, não significa que dificultem sua aula. É o mesmo que experimenta um enfermeiro para o qual um paciente perguntasse seriamente se não pretenderá assassina-lo com as pílulas que subministra: um ataque àquilo que faz sagrado o ofício de filósofo (a existência de ideias que refulgem para além do tempo em que foram proferidas) similar a afronta que infligiu o enfermo ao profissionalismo e motivações da enfermagem.[2]

Existem rituais que o estudante deve seguir para que aprenda o que é a Filosofia enquanto instituição e o que se espera de um bom aluno de filosofia. Não se trata de um mero jogo cínico, e sim de aprender a seguir as regras que determinam uma forma de vida (falando num jargão que remete a Wittgenstein). O que vejo como a grande dificuldade é que para tomar explicitamente a diferença entre discurso/atitude autorizada e autoritária será muitas vezes preciso uma longa jornada.

Como já relatei, quando entrei na faculdade não existia ainda a obrigatoriedade de aulas de filosofia no Ensino Médio. Havia lido pouca coisa de Platão, Nietzsche, mais de Dostoievski, Saramago e Fernando Pessoa. No primeiro semestre a “terceira-fase do vestibular” foi uma disciplina que propunha a leitura do Fédon de Platão. O professor exigia em todas as semanas resumos digitados das ideias principais e secundárias desenvolvidas no texto, além de entrecruzamento com a análise de comentadores. Como em 1997 os computadores não eram tão populares, a exigência de textos digitados semanais era pesada. Inspirei-me no Nietzsche de Crepúsculo dos Ídolos para fazer meu primeiro trabalho: a ideia de imortalidade da alma defendida por Platão no Fédon não poderia ser mais sintomática do anseio filosófico de negar o corpo e a busca daquilo que o pensador alemão chamou de “consolo metafísico”. O resultado foi que o professor me deu um zero somado a uma acusação de plágio: teria copiado de um comentador muito ruim. Não aceitei a acusação de plágio e confrontei o temido professor dizendo que queria o meu zero só para mim e agradecendo a qualificação de “comentador”. Não sabia ainda que para aquele professor “comentador” era a qualificação máxima que alguém nascido no Brasil poderia alcançar. O professor considerou minha reclamação e aumentou a nota para “três” pontos. No trabalho seguinte me deu “cinco”, depois “oito” e a seguir “dez”. Continuei recebendo normalmente a nota máxima até o fim do ano letivo e mesmo nos cursos seguintes deste professor (algumas vezes pensei mesmo que nem havia correção). Aprendi como ele gostava que os trabalhos fossem feitos, também a ter certa humildade e cuidado para seguir cada passo da argumentação. Entendi que citar termos em grego ou alemão pode servir para aumentar a autoestima do filósofo, assim como, notas de rodapé exaustivas são vistas como seriedade científica (porque, como já dizia Chacrinha, “nada se cria, tudo se copia”.). De quando em quando me arriscava com uma referência heterodoxa, algum desvio útil de má interpretação (misinterpretation), e ganhava com prazer uma avaliação “alternativa” com mais comentários. 

Mas nem sempre os cursos são assim. Também no primeiro ano, mas no segundo semestre, um professor temporário de Sociologia propôs a leitura do livro O homem e a gente (1957) de José Ortega y Gasset (1883-1955). Neste livro o filósofo espanhol mostra como o indivíduo internaliza aquelas determinações de conduta que Martin Heidegger chamou de impessoais (no § 27 de Ser e Tempo), passando a agir como “se” age, como todos e ninguém determinado. Para Ortega y Gasset as relações impessoais constroem aquilo que é propriamente social, aquilo que se impõe de modo coercitivo como uso quando lidamos com o outro de modo anônimo (como no uso de uma língua); no entanto, quando temos uma relação de mútuo interesse – fundada no amor ou amizade, por exemplo –, procuramos entender e lidar com a singularidade do outro, o tratamos como pessoa, numa abertura que justifica qualificar nossas ações de vitais, conscientes e espontâneas (como na possibilidade da poesia). Deveríamos desenvolver um ensaio que relacionasse o texto de Ortega y Gasset e um conto de Murilo Rubião – do livro O convidado – ou de Rubem Fonseca – de O cobrador. Uma proposta complicada, difícil para calouros; no entanto, foi à primeira vez na faculdade que me senti incitado a pensar, a desenvolver alguma forma de escrita criativa. Talvez por isso guardei todos os detalhes do desafio.

Como estava com notas baixas, tratei de ler um bocado de coisas de Ortega y Gasset; não somente a bibliografia indicada no curso. Encontrei na biblioteca as Obras Completas em espanhol, onde li as Meditaciones Del Quixote. Neste livro está a frase pela qual geralmente o pensador espanhol é lembrado “Eu sou eu e minhas circunstancias” (“Yo soy yo y mi circunstancia”), geralmente esquecendo sua sequência, “e se não me salvo a ela, não me salvo a mim mesmo” (“y si no la salvo a ella no me salvo yo”). Ortega y Gasset não aceitava as teorias que dissolviam o homem na sociedade e nem aquelas que tomavam o indivíduo de forma isolada: propunha uma visão da sociedade como soma de individualidades singulares. Somos parte de certas circunstâncias, mas se não as encaramos como algo próprio, de modo responsável, nos tornamos uma boia jogada num rio que simplesmente é levada pela correnteza. As meditações sobre o Quixote perguntavam por que a Espanha, que tinha produzido obras de qualidade mundialmente reconhecida na literatura e na arte não desenvolvia uma filosofia do mesmo nível. Estas questões valiam para o Brasil e poderiam muito bem gerar algumas Meditações sobre o Casmurro.

Escolhi o conto de Rubem Fonseca “O convidado” para meu trabalho. Além disso, por conta das “leituras” extras encontrei outra referência para ilustrar o pensamento de Ortega y Gasset: uma canção dos Engenheiros do Hawaii – a banda de rock de maior sucesso no pensionato onde morava – chamada “Humano Demais”. O título da canção remete a uma famosa frase do dramaturgo romano Terêncio (195 a.C. 159 a.C) “Sou um homem: nada do que é humano me é estranho”. Nos ouvidos contemporâneos essa frase faz lembrar Nietzsche e seu livro Humano, demasiado humano (que segundo o filósofo alemão no título diz “onde vocês veem coisas ideais, eu vejo – coisas humanas, ah, somente coisas demasiado humanas!”[3]). A canção começa ecoando “eu e eu e eu e eu …”, a letra se apropria dos versos de Terêncio para descrever alguém que ao pescar se adapta aquilo que o mar lhe oferece, sem se iludir, afinal “nada pode ser maior” (do que aquilo que é humano? do que o mar? do que o ambiente que lhe rodeia?). Do mesmo modo como o fruto vem da semente, a criatura cria o criador, inventamos formas de transcendência. Noutro verso, Humberto Gessinger une “as curvas da estrada” da canção de Roberto Carlos “As curvas da estrada de Santos”, com “as pedras do caminho” do poema “No meio do caminho” de Carlos Drummond de Andrade. Apesar da diferença de “aura” entre o que é considerado cultura pop e o que é cultura erudita, tanto Roberto Carlos quanto Drummond podem ser interpretados como se referindo como diferentes modos de lidar com a “vida”, tomando a estrada, o caminho, como metáfora da “vida” e as “curvas” e “pedras”, como tropeços, embaraços, perdas.Também haveria analogia entre a vontade de dominação que impulsiona os filmes de guerra e as promessas de posse de canções de amor. Neste jogo de analogias, em que se procura relacionar aspectos aparentemente contraditórios da cultura como criações humanas, a letra relaciona um produto de alimentação para as massas como um Big Mac e um livro de mística autoajuda como Maktub de Paulo Coelho; este último  funciona como junk food pra cabeça, um “drops de Deus”, ou “filosofia fast-food”. O verso repetido “nada pode ser maior” é o modo como os torcedores do Grêmio qualificam sua paixão pelo clube, inventando e ritualmente celebrando, o sentimento incomensurável em relação ao time. Estas idealizações não podem ser calculadas por uma ciência exata, não estão disponíveis para serem medidas “ao vivo”, mas são invariavelmente invenções humanas, nascem da relação do homem com suas circunstâncias, numa sociedade composta de singularidades redundantes: “eu e eu e eu e eu…”.[4]

Ganhei uma boa nota por este trabalho, o que me redimiu da prova final. Mais importante do que a avaliação foi o fato de, apesar de uma série de erros, o professor realmente ter gostado do trabalho, incentivando-me a preservar e insistir no “meu jeito” de pensar e escrever. Isso foi muito importante porque aumentou a minha autoestima de uma forma diferente daquele narcisismo das citações em língua estrangeira, algo que se traduzia na capacidade de suportar o “risco da indisciplina”. É verdade também que a maioria dos meus colegas não se saiu bem com aquela proposta de investigação como recontextualização, aonde cabia ao aluno inventar a alquimia da produção de textos híbridos. Essa abertura era mais angustiante e arriscada do que buscar o significado essencial de um texto.

No ano seguinte, 1998, Ernst Tugendhat (1930-), um dos maiores filósofos do nosso tempo, foi professor visitante na UFG em um período que coincidiu com uma longa greve. A greve prejudicou o curso que ele ministrava sobre a Metafísica de Aristóteles. Mais tarde, em um texto em que rememorava seu período em Goiânia, o filósofo tcheco reclamou do ambiente pouco estimulante que encontrou na cidade, dando como exemplo a decepção que enfrentava sempre que apresentava uma palestra e esperava um debate, um confronto com as ideias que defendia, mas “as pessoas simplesmente me fazem uma pergunta que na verdade tem apenas uma associação com alguma coisa que eu disse, e só isso. Ora, isso não é uma pergunta e não pode levar a uma verdadeira dialética da argumentação”.[5] Tugendhat descreve comportamento semelhante na Alemanha, onde existiria “certa tendência para, quando querem falar na discussão de uma conferência, fazerem como que uma conferência própria, e isso não é muito produtivo”[6]. Os que trabalham com filosofia no Brasil não estariam habituados/preparados com/para o debate e se esforçavam mais/somente para mostrar que haviam entendido o que o autor disse. Essa descrição corresponde aquilo que Paulo Margutti chama de atitude cordial do filósofo brasileiro, que evita de todas as maneiras o confronto, reservando suas críticas para fofocas de corredor. Porém, a crítica de Tugendhat não era uma novidade: pouco tempo antes o professor Gonçalo Armijos Palácios publicou um pequeno e provocativo livro chamado De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio. Nele Gonçalo, de forma política e hiperbólica, afirmava que não havia filosofia no Brasil. Queria provocar reações, que alguém acenasse indignado afirmando-se filósofo, porém suas palavras continuam ecoando de modo incomodo.

 Quando comecei a dar aulas de filosofia no Ensino Médio durante o estágio da licenciatura, não conseguia chamar atenção dos alunos para as questões filosóficas. Eu e meus colegas estávamos empanturrados de um jargão que não funcionava fora da tribo. Por isso, quando trouxe algumas canções e as utilizei para incentivar o debate alguma coisa fez a gelatina da passividade dos alunos tremer. As letras das canções são um bom caminho para transportar interrogações da filosofia para os horizontes dos alunos, servem como um patrimônio cultural comum a partir do qual é possível dialogar. É inegável que hoje em dia muito da identidade (modo de vestir, pensar etc.) dos adolescentes repercute crenças que tem origem em canções populares ou em outros produtos da cultura de massa como a televisão, o cinema e os games. Por isso mesmo, partir dos usuais signos de nosso tempo é um bom caminho para tentar conquistar a abertura para o desenvolvimento do tipo de questionamento de pressupostos que faz parte da atividade filosófica. Aos poucos desenvolvi este “método” aumentando a possibilidade de alcançar melhores resultados: o desafio é tomar as canções, quadrinhos, cinema etc. como meio e não como fim.

As canções ajudavam a socializar a filosofia, mostrando que ela já estava presente, acenando em produtos da cultura de massa com citações e apropriações – muitas vezes problemáticas – de alguns conceitos e descrições. Essas citações, por si só, seriam meras frases feitas, filosofia fast-food, se nós não tivéssemos a disciplina do trabalho de aprofundamento, de leitura e questionamento. Quando Pitty na canção “Lobo” afirma que “o lobo é o lobo do homem” se utiliza de um slogan que nos remete a Thomas Hobbes e a teorias contratualistas. Mas, até que ponto a forma como ela utiliza esta frase corresponde ao sentido que ela teria na obra de Hobbes? Saber traduzir este tipo de frases feitas em descrições mais detalhadas e problematizadoras é criar a possibilidade de relações mais vivas e autênticas com a filosofia. No caso, tratava de fornecer aos alunos uma visão geral da história da filosofia seguindo a indicação de conteúdos cobrados em concursos de vestibular[7]. A maioria dos professores de filosofia (ou seria, dos professores de filosofia universitários que encontraram no “enisno de filosofia” um novo tópico para teorizar?) que é contra essa abordagem: insistem em que é preciso ensinar os alunos a pensar criticamente e/ou debater questões filosóficas perenes. Acredito que se ninguém desenvolver o trabalho humilde de socialização, a individualização será impossível. O que na maioria das vezes chamam de discurso crítico é a repetição de um jargão usual e irrefletido, cheio de lugares comuns. A lista de “questões filosóficas perenes” é tão idiossincrática que inviabiliza a construção de um currículo comum: a mudança do professor de filosofia ou a transferência de uma escola para outra geralmente significa começar novamente do zero. Muitas vezes os professores que não tiveram oportunidade de desenvolver sua autonomia na universidade transportam as especulações pessoais para o ensino médio: não querem se submeter a padrões comuns, a conteúdos pré-estabelecidos etc. Exageram a diferença entre a filosofia e outras “disciplinas”, construindo um abismo que torna o diálogo inviável e improdutivo. Talvez isso aconteça em parte porque eles mesmos não tiveram a oportunidade de ter uma boa compreensão da história da filosofia (a ponto de fazer dela mesma filosofia), já que nas faculdades ficam reféns dos conteúdos de que seus professores são especialistas: podem ganhar seu diploma tendo estudado Agostinho e não Tomás de Aquino, Descartes e não Espinosa, Kant e não Hegel, Frege e não Heidegger etc.

A universidade deveria ser o lugar da individualização e isso será facilitado se o aluno tiver adquirido certa capacidade linguística somada a uma visão panorâmica da história da filosofia que forneça um conteúdo comum para conversação. Se todos os alunos chegassem à universidade conhecendo em termos gerais a Alegoria da Caverna de Platão, provavelmente teriam mais facilidade para questionar a reivindicação dos filósofos de um poder especial para separar realidade e aparência, e entenderiam que as sombras podem ser um artifício retórico daqueles que preferem pescar em águas turvas. O significado não está embutido em nossa alma como uma verdade eterna que deve ser rememorada, é sim algo construído socialmente por meio de convenções e rituais. O conteúdo comum a partir do qual podemos começar um diálogo com nossos alunos do ensino médio é diferente daquele que serve (ou deveria servir) para o ensino superior. Se não aprendermos a tomar nossas circunstâncias como mote para o filosofar, manteremos a filosofia como algo impessoal e inautêntico.


[1] Essa última descrição vêm da letra “Eu não toco Raul” da banda goiana Pedra Letícia.

[2] MORENO PESTAÑA, José Luiz. “Randall Collins y la dimensión ritual de la filosofia”.Revista Española de Sociología, nº 8, 2007. p. 115-138. Tradução minha.

[3] NIETZSCHE, F. Ecce Homo. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008. p.69.

[4]Vale consultar: FRANZ, Jaqueline Priscila dos Reis. Mapas do Acaso: as canções de Humberto Gessinger sob a ótica contemporânea. Porto Alegre: UFRJ (Dissertação de Mestrado), 2007. p.86-88 Disponível em:  http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10784/000601070.pdf?sequence=1 Consultado em 26/07/2012.

[5] TUGENDHAT, E. “A filosofia como exercício na universidade”. In: A filosofia entre nós. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. p.151.

[6] Idem, p.150.

[7] Veja o blog “Filosofia em xeque” no endereço http://vestibularfilosofia.blogspot.com.br/

Marcos Carvalho Lopes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *