novembro é um mês estranho, porque só nele tematizam a identidade racial. Se você faz isso “sempre”, retiram sua credibilidade reduzindo seu trabalho ao “nicho” e só te “dão” voz – não ouvidos – em novembro. A invisibilidade segregada que deixa as coisas como estão… O conceito é de “visibilidade segregada” em Stuart Hall… mas isso vale para “representatividade” que cumpre as metas de mercado etc. No caso da academia, representatividade deveria significar “concursos” e mudanças de currículo. A “invisibilidade segregada” é mais eficaz e mais brasileira, porque resolve (ou melhor dissolve) a questão de modo cordial: fazem uma mesa, uma micareta, que inverte as coisas para que permaneçam como são…. o mais visível se torna invisível, porque efetivamente não é parte do jogo, mas é absorvido por ele. Novembro é o mês em que se carnavaliza a supremacia branca na filosofia.