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#017 – Cornel West – Filosofia Pop


Murilo Ferraz e Marcos Carvalho Lopes falam sobre o filósofo Cornel West.

Este é o último episódio da temporada 2015. Voltaremos dia 25 de janeiro de 2016.

A ideia do podcast Filosofia Pop é trazer discussões filosóficas com pitadas de referências culturais.

Se você não conhece ainda a mídia podcast e tem dúvidas sobre como acompanhar o programa, veja este guia.

Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.

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Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!


Transcrição do episódio


Comentados no episódio

0h00m52s – Pauta principal

Cornel West sendo preso

Cornel-west-arrested-ferguson-wrn-intv cnn

Fotos de Cornel West sendo preso

Cornel West sendo preso

Cornel West sendo preso

Cornel West sendo preso

Cornel West como Councillor West em Matrix

Cornel West no Matrix

0h42m50s – Indicações de livros, músicas e vídeos

Indicações do Marcos:

Filmes

Trilogia Matrix

Malcolm X (1992)

Faça a coisa certa (1989)

Examined Live – Cornel West

Livros

Amada – Toni Morrison
Ralph Ellison – Homem Invisível

Música

Teatro

O topo da montanha
Namíbia Não

Indicações do Murilo

Filmes

Selma (2015)

Murilo Ferraz

Graduado em Ciência(s) da Computação, fotógrafo amador e agora podcaster

10 Comentários

  1. Boa tarde galera,

    Cheguei aqui no site quando estava procurando o livro “Questão de Raça” na internet.
    O livro é tão raro que não achei nem para download (não me julguem).
    Vocês poderiam me dizer o nome da música que encerra o podcast? É do CD dele?

    Já assinei o feed do podcast, parabéns pelo trabalho!

  2. Muito boa discussão. Sou cristão e foi legal perceber o tato intelectual de vocês ao analisar a esta e vida.

  3. Ângelo Ignacio – 57 anos – Rio de Janeiro – Artista – Anarquista – Cristão (Católico Romano)
    Queridos todos
    Primeiramente agradeço, pela vontade e empenho em realizar essa trabalho de gravar e editar as sonoras dessas discussões, tem sido de grande valia para meu cérebro tão pouco estimulado a aprender, a refletir e a agir, Agradeço sinceramente.
    Mas como agora somos amigos íntimos, pois os escuto muitas vezes ao dia, vocês me acompanham em minha labuta diária, me sinto muito a vontade para refletir com vocês alguns pontos dos quais discordo da maneira como foram apresentados.
    É separado mesmo? É para isso que existe a filosofia? Para pensar, constatar e não agir?
    Não consegui entender algumas questões colocadas sobre o senhor Cornel West e tem sido ao longo de minha vida uma questão que sempre me perseguiu. Por que algumas pessoas acham que são somente formuladores e na hora de pegar a vassoura pra limpar o banheiro, elas não só desaparecem como afirmam categoricamente, de maneira desavergonhada que esse não é o seu papel, que a sua função é formular e isso basta!
    Fica meio assim, se não existisse a agulha de costura o simples fato de eu pensar ela já faria com que o botão automaticamente grudasse na blusa, e assim nunca precisaria do dedal.
    O dedal só foi pensado por que quem costura na prática furou o dedo e teve de pensar uma forma de se proteger.
    A teoria leva a prática e a pratica a teoria… E isso faz com que você tenha que mergulhar no problema para poder compreende-lo, para poder formular.

    SOBRE TEATRALIDADE
    Senti falta da citação do teatrólogo Hamir Haddad que concebeu e trabalha com o grupo Tá na Rua, ele trabalha a teatralidade de humano de maneira muito… Muito…
    Seria uma grande figura para participar de um bate papo, se precisarem eu tenho o contato.

    Ângelo Ignacio
    angeloignacioart@yahoo.com.br
    021 974906138 (Claro)
    Paz , bem e pão.

    • Oi, Ângelo. Obrigado pelo seu comentário. Editei a parte final para não deixar públicos seus dados de e-mail e telefone.

      Que bom que tem curtido o nosso trabalho, estamos aí para iniciar discussões mesmo. Acredito que o Marcos vai saber responder melhor seus questionamentos.

      Abraços!

    • Oi Ângelo Ignacio,
      esa conexão entre teoria e prática é algo bem complicado, até mesmo porque, desde Platão, desenvolve-se a ideia de que a sabedoria vem de contemplar aquilo que é, sendo “espectador” e não propriamente “agente”. A desconexão do mundo da vida prática já aparece na anedota de Tales de Mileto – que contemplava o céu e caiu em um poço, tornando-se motivo de riso de uma escrava trácia. Muitas vezes essa história foi recontada, de tal modo que muitos pensadores se identificaram mais com o “riso” -a escrava deu lugar a diversos outros personagens – quanto aos que teorizam e perdem o contato com o mundo. Por outro lado, hoje a ciência se afastou tanto do senso comum,que a anedota surge de novo como desafio para os que fazem filosofia: como ” voltar” ou dialogar com o mundo da vida cotidiana. Os conhecimentos cada vez mais especializados parecem não dar espaço para essa ” volta” e quem tenta isso corre o risco da indisciplina e da dissolução de sua “diferença” (banalização, trivialização etc.).
      Cornel West sabe dessa divisão e tem tanto um trabalho acadêmico que segue os cânones disciplinares, quanto trabalhos que procuram aproximação com a juventude, diálogo… nesse segundo sentido ele trabalha em prisões como voluntário, em escolas etc. Nesse sentido, ele não se interessa pela contemplação vazia. Para ele a sabedoria tem que ser viva, vivida e práticada, daí sua posição “teológica” de tomar o cristianismo em um sentido de comunidade, de responsabilidade e trabalho para combater as injustiças. Não precisamos ser cristãos para entender o sentido de sua postura. Mas precisamos de alguma forma assumir a posição de sujeitos éticos, pessoas que se sentem responsáveis de algo para além de seu bem estar. Hoje parace ser cada vez mais comum algo que chamo de “a banalidade do mal feito”, num contexto em que ninguém se sente responsável, nem tem interesse de transcender a falta de sentido (niilismo)
      cotidiano, sentido-se justificado para dizer “e o que é que eu tenho a ver com isso?”, mesmo sobre questões que afetam sua comunidade.
      Acho que comentei sua interrogação Ângelo… mas a resposta que posso dar tem que ser prática, no cuidado para não tentar não repetir esse lugar comum.
      Obrigado por acompanhar o podcast, pelas dicas e diálogo. Abraço

  4. Minha cabeça explodiu com relação ao filme Matrix. Gosto muito dos irmãos Wachowski e uma das características que mais gosto no trabalho deles é essa discussão de igualdade, em todos os níveis. Eu tinha notado de uma maneira bem simplista a igualdade racial no filme. Nossa, a cena da corrente e o fato dos agentes serem brancos me fez pensar quais outras referências eu perdi. Tenho que ver de novo, agora com o olhar voltado para esta questão. Muito obrigado meus amigos.

    • Ano passado eu fiz um minicurso a partir dos três filmes Matrix e da presença do Cornel West. Apesar de que no primeiro filme existam algumas ideias afins aquelas de West (conversão psíquica etc.), no segundo e no terceiro o “pragmatismo profético” fica mais ilustrado na necessidade de criar opções e não somente escolher entre as alternativas dadas (isso também é bem Camus). O Cornel West vê no filme uma ilustração da resposta do pragmatismo de Wiliam James ao desafio de Shopenhauer… pelo menos isso ele discutiu com os irmãos Wachowski (que haviam lido Prophesy Deliverance! de West)… Essa chave política e racial faz o filme fugir da perspectiva epistemológica, movimento que é típico do pragmatismo.

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