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#023 – Sigmund Freud, com Priscila Frehse Pereira Robert – Filosofia Pop


Murilo Ferraz e Marcos Carvalho Lopes recebem Priscila Frehse Pereira Robert, Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP), com Doutorado Sanduíche na Universidade Paris VII, Mestre em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Especialista em Filosofia e Psicanálise pela Universidade Federal do Paraná, para falar sobre Sigmund Freud.

A ideia do podcast Filosofia Pop é trazer discussões filosóficas com pitadas de referências culturais.

Se você não conhece ainda a mídia podcast e tem dúvidas sobre como acompanhar o programa, veja este guia.

Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.

Se você curtiu o episódio, deixe seu comentário. É muito importante termos o retorno dos nossos ouvintes.

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Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!


Sobre a Priscila Frehse

Foto de Priscila Frehse
Priscila Frehse é Doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), com Doutorado Sanduíche na Universidade Paris VII Denis-Diderot, Mestre em Letras (Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Especialista em Filosofia e Psicanálise pela Universidade Federal do Paraná, Psicóloga e Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná. Membro do psiA – Laboratório de Pesquisas e Intervenções em Psicanálise da Universidade de São Paulo. Trabalhou como docente do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Paraná, Unicentro, Faculdade Dom Bosco e Faculdade Santana. Psicanalista e psicóloga clínica desde 2004 com experiência em atendimento clínico de crianças adolescentes e adultos e experiência de docência em Psicanálise, Psicologia Clínica e Estudos linguísticos, orientação de pesquisa e supervisão clinica.

Priscila Frehse no podcast Papo Lendário
Site da Priscila Frehse
Lattes da Priscila Frehse


Comentados no episódio

0h01m00s – Pauta principal
Sigmund Freud
(06/05/1856 Freiberg, Moravia
– 23/09/1939 Hampstead, Reino Unido)
0h49m20s – Indicações de livros, músicas e vídeos

Indicações da Priscila:

Livros

Vida e Obra de Sigmund Freud - Ernest Jones
Vida e Obra de Sigmund Freud – Ernest Jones
Freud: Uma vida para o nosso tempo – Peter Gay
Freud – Patrick Landman
Freud O Movimento de Um Pensamento – Luiz Roberto Monzani
Freud, pensador da cultura – Renato Mezan
Cartas a um jovem terapeuta – Contardo Calligaris
Interfaces da Psicanálise – Renato Mezan
Ousar rir – Daniel Kupermann

Psicanalistas

Contardo Calligaris
(1948, Milão, Itália -)
Mario Corso
Diana Corso

Músicas

O Que Será (À Flor da Pele)

Canais

Christian Dunker

Indicações do Marcos:

Livros

Freud Pensamento E Humanismo - Philip Rieff
Erich Fromm – Rever Freud
Sem fraude nem favor – Jurandir Freire Costa
Nietzsche como Psicólogo – Oswaldo Giacoia Junior
O Perseguido – Luiz Alfredo Garcia-roza

Filmes

Divertida Mente (2015)

Séries

Sessão de Terapia

Indicações do Murilo:

Livros

Freud Básico – Michael Kahn

Murilo Ferraz

Graduado em Ciência(s) da Computação, fotógrafo amador e agora podcaster

18 Comentários

  1. @priscilafrehsepereirarobert:disqus Muito boa tua participação no programa! 😀 Escutar sobre psicanálise sempre nos revela algo desconhecido de nós mesmos.

    Fiquei interessado em saber mais sobre essa abordagem do olhar crítico do feminismo com relação a teoria freudiana. Que leituras – ou outros materiais – você indicaria para um aprofundamento dessa convergência de assuntos?

    Grande abraço, e continuem o ótimo trabalho!
    Ítalo

    • @italomen:disqus, obrigado pelo seu comentário. É muito bom receber o retorno dos ouvintes.

      Nesta questão específica eu acho que não poderei ajudar, não saberia indicar um material nesse sentido. Vamos ver se a @priscilafrehsepereirarobert:disqus ou o @disqus_v9bJfhfDUr:disqus conseguem trazer algo pra você ou talvez algum ouvinte que tenha mais referências feministas.

      Espero ver você mais vezes nos comentários!

      Abraço.

  2. Excelente programa pessoal. Só fiquei com umas dúvidas: O que é sublimação?
    Acho que vocês deveriam ter explicado o que é Recalque senão vão pensar que Freud também é o pai do Funk kkkk

    Republiquei o programa em meu blog

    Parabéns!!

    • Poxa Alex, é verdade. Sempre alguns conceitos escapam de uma explicação mais didática, mas de Freud ao Funk é um salto longo, precisa de duplo twist carpado hermenéutco com pirueta na segunda volta pra tanto….!!! Mas, sendo professor, sei que é bem possível. Aí a saída pra mim é não se preocupar tanto com “Trasímaco” – talvez o primeiro hater da filosofia – e tentar propor uma descrição melhor na próxima . Às vezes a fuga ao “roteiro” é o que funciona melhor… Nesse caso acho que eu fugi demais.Obrigado!

    • Oi Alex! Obrigada pelos comentários. O conceito de sublimação – um dos destinos da pulsão – é um dos mais controversos da obra freudiana, até porque ele não se dedicou a conceitua-lo, como fez com o recalque (Aliás, quem disse que Freud não é o pai do funk? rs)

      Encontrei um bom resumo do conceito de sublimação, espero que ajude:
      “A Sublimação é um dos destinos da pulsão e consiste no processo de desvio das forças pulsionais sexuais para um alvo não sexual, em atividades socialmente valorizadas, como a arte, a ciência e o esporte. Diferentemente do recalque, que é outro destino da pulsão, e que vai da formação do sintoma à neurose, a Sublimação inclui a formação reativa, que vai firmar os traços de caráter, até chegar à disposição artística. Como possibilidades da Sublimação aparecem: sua ligação com o desejo, que impulsiona as criações humanas, e o humor, que bane o sofrimento e afirma a invencibilidade do eu. Depois da introdução da pulsão de morte, a Sublimação é vista como liberadora das pulsões agressivas do supereu, pulsões que lutam contra a libido, deixando o eu exposto ao perigo de maus-tratos e morte. Na Clínica Psicanalítica a Sublimação é percebida sempre que há transformação das pulsões em criações culturais…” (Mendes, 2011, no artigo “Pulsão e Sublimação: a trajetória do conceito, possibilidades e limites” – está completo online)

      E se você curte Freud, talvez valha a pena ler as “Cinco lições de psicanálise”, do próprio Freud. É introdutório, para leigos em Psicanálise, e a segunda lição fala exatamente do recalque. Só tem que ficar esperto que em muitas versões de tradução em vez de “recalque” aparece “repressão”.

      Valeu!

      Abraço

    • @disqus_K3NmmGD7HM:disqus, nos programas, faço o papel de conduzir a conversa e também do ouvinte que não tem domínio do assunto. Ou seja, é meu papel pedir esclarecimentos quando aparecem conceitos complicados como estes que você citou. Foi uma falha minha não ter notado, durante a conversa algumas coisas passam mesmo.

      Ainda assim, os programas nunca tem a intenção de esgotar os assuntos. Pelo contrário: queremos iniciar discussões. Neste sentido, é muito importante quando você e outros ouvintes vem aqui e colocam suas dúvidas, apresentam questionamentos. É isso que vai começar o debate e expandir o conteúdo do programa.

      Abraço.

  3. Sem querer reclamar, mas reclamando, pop é mais forma que conteúdo.
    Esta entrevista foi muito conteúdo e bem pouca forma, imagino que vocês valorizem principalmente o conteúdo, no entanto se a intenção é tornar a filosofia pop há um descompasso.
    O áudio da entrevistada parece ter sido captado em um microfone viva voz de notebook, mesmo com o esforço do editor ele continuou com eco e cansativo, várias vezes me peguei escapando nos momentos que a entrevistada falava, retornando ao programa só nas interrupções dos apresentadores.
    Desculpem aparecer aqui depois de tanto tempo apenas para reclamar da forma, e sem acrescentar nada ao conteúdo.

    Vivam longamente e prosperem.

    P.S. Que tal se vocês abordassem Schopenhauer e sua dialética?
    P.S. 2 Uma pena que ainda não rolou o programa sobre filosofia e software livre

    • Que pena que não curtiu, @ivansp:disqus. Vamos tentar melhorar nos próximos episódios.

      Nem sempre as condições técnicas são as ideais, às vezes não é possível contornar.

      Suas sugestões estão anotadas, atenderemos assim que pudermos. Quero muito fazer um episódio sobre software livre sim.

      Agradeço suas críticas e o seu apoio. Sei que acompanha nosso trabalho há muito tempo e por isso suas críticas são muito importantes.

      Abraço.

    • Cara eu não acho isso não, achei o programa muito bom e acho que a proposta do “pop” está sendo alcançada, eu sou prova viva disso, já que não sou da área e nem tampouco acadêmico.

      PodCast é assim mesmo o microfone não é tão bom porque é feita a entrevista através de Skype ou algo similar, eles não estão no mesmo ambiente, creio eu, e dependem do microfone do convidado mesmo.

      só acho que alguns termos que eles usam precisariam ser definidos, apesar deles estarem familiarizados com os termos ouvintes “pop” não estão.

      Um abraço

    • POxa, é muito bom quando temos comentários: são um feedback daquilo que tá legal ou não… essa parte técnica é mesmo uma problema complexo. Já por algumas vezes deixamos de gravar por problemas de conexão entre outros contratempos. Mas a disposição dos convidados e boa vontade é um lugar comum – ainda bem! Software livre é um programa super necessário. Vamos atrás… Shopenhauer acho que seria uma ótimo tema pra chamar de novo o Eduardo Ferraz…

    • Olá, Ivan! Obrigada pelo comentário. Sabe que quando terminei de gravar o programa também fiquei com uma sensação de excesso de conteúdo. Acho que seria uma boa partir de uma apresentação mais geral dos conceitos para depois discutir a relação de Freud com outros filósofos…. ou detalhes dos conceitos. Sabe que a participação nesse programa me deu o que pensar: de que lugar falar sobre Freud, o que é interessante transmitir quando se fala de Freud… como falar de Freud longe da academia, o que da ética da psicanálise se transmite nessas ocasiões…. Foi uma experiência muito bacana para mim – sobretudo levando em conta minha inabilidade tecnológica (a propósito, tratava-se de um microfone normal). Levarei em conta seu comentário para uma próxima! Abraço,

      • Priscila, eu que sou grato por você contribuir com seu conhecimento em um de meus podcasts preferidos, só queria reforçar que não critiquei seu conteúdo, nem a quantidade dele, muito pelo contrário, se passei essa impressão peço desculpas e me corrijo elogiando seu conhecimento e a boa vontade em compartilhar, é por conteúdo como o que você trouxe que aprecio tanto o FilosofiaPop.
        A crítica foi apenas à captação do som, os rapazes já explicaram as dificuldades, mas, no comentário anterior, achei importante reforçar que um belo conteúdo(filosofia) merece uma bela embalagem(pop).
        🙂

      • @ivansp:disqus, suas críticas são sempre muito bem-vindas. Sei que você acompanha o nosso trabalho há muito tempo e por isso mesmo tem um grande peso sua observação.

        A questão técnica é sempre complicada. Neste programa, por exemplo, eu estava em Goiânia, o Marcos no interior da Bahia e a Priscila em Curitiba. Estas conexões de longa distância sempre sofrem por conta da infra-estrutura de comunicação do Brasil.

        Além disso, a gente procura convidar pessoas que tenham grande domínio sobre o assunto discutido. Este é o principal critério. Muitas vezes o convidado não tem equipamento adequado para uma boa captação. Algumas vezes (o que não é o caso da Priscila) o convidado não tem familiaridade com tecnologia e sequer sabe fazer uma conexão pelo Skype.

        Tem também a questão de agenda: como os convidados são especialistas no tema, o tempo é escasso e temos apenas uma pequena janela de tempo para realizar a gravação, não tem muito espaço para erro.

        Dito isso, a questão técnica é importante para nós e sempre estamos tentando melhorar. Estou sempre aprendendo alguma coisa sobre edição e tentamos melhorar os equipamentos e as condições do ambiente para melhorar a captação.

        Às vezes tropeçamos, como no caso deste programa. Já temos outros programas gravados com qualidade bem ruim que estamos verificando se vale a pena lançar ou não, dependendo do que der pra salvar e da relevância do conteúdo.

        Outra questão, como eu sou responsável por conduzir o programa, quando o ritmo não está legal ou falta esclarecer algum ponto a responsabilidade é minha e eu assumo a falha. Faço no programa o papel do ouvinte que não tem domínio do assunto e quer aprender. Tentarei melhorar neste ponto futuramente.

        A ideia dos programas não é se encerrarem neles mesmos mas começar discussões. Por isso é importante que venham comentar e coloquem questões sobre o conteúdo, de forma respeitosa, como todos, incluindo você, tem feito. Isso enriquece muito o trabalho.

        Obrigado pelas suas sempre pertinentes observações, espero que continue acompanhando a gente, puxando nossa orelha quando necessário e trazendo suas sugestões quando quiser.

        Abraço.

      • Murilo, você é muito gente boa, cara. 🙂

        Você conhece um podcast chamado Cinem(ação)? Eles fizeram uma série de entrevistas nos ep 165, 168, 170, 174, com uma qualidade de áudio acima da média, quem sabe vocês e o Rafael Arinelli, @arinelli, possam compartilhar experiências.

        E obrigado pela consideração aos ouvintes

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