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ESSENCIALISMOS CONTEMPORÂNEOS DA BIBLIOTECA COLONIAL-II*

as posições contrárias à suposta bondade da teoria do luso-tropicalismo de Gilberto Freyre (1900-1987), a partir da década de 50 do século XX e ao longo da geração seguinte, configuram a existência de uma produção ensaística publicada, durante o período da luta anti-colonial que, apesar de ser pouco abundante, deve merecer atenção. Leia mais

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Os ventos da mudança

O que está em jogo com os BRICS e no Sahel é o futuro das relações entre os impérios do Ocidente e nós, é o significado que queremos que tenham as nossas independências; é o nosso relacionamento de países independentes com os países que se acreditam donos e senhores do mundo. Não podemos, de maneira alguma, ficar alheios e apáticos aos ventos da história em curso. Temos o dever de pensar sobre como nos apropriarmos e fazer nossos esses movimentos de revolução e revolta que se engajam pelo mundo fora, para criarmos um Moçambique e uma África um pouco menos dependente das hegemonias mundiais, das imposições neoliberais e dos economicismos. Leia mais

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A pessoa humana no contexto africano segundo Fabien Eboussi-Boulaga – II

Para o Muntu, a primeira epifania “não é o espanto nem a admiração, mas apenas a apatia causada pela derrota total”. À derrota subjaz uma oposição dialéctica entre sujeitos autónomos e seus dispositivos filosóficos. De um lado, está o Muntu, sujeito metafísico africano. No lado oposto está o sujeito ocidental que domina no momento com a filosofia que se apresenta como “alegoria do poder de vencedor”. Leia mais

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Eu sou porque você é

Para muitas pessoas nos países de línguas bantu da África, o termo Ubuntu/botho encapsula todas as qualidades de um membro respeitado da sociedade. Mas o termo também é usado por estudiosos africanistas como uma crítica à doutrina colonialista e até forma o núcleo de uma ideologia humanista sobre a qual a nova África do Sul democrática é construída. Leia mais

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Pretorianismo: um tema das literaturas e da filosofia– II

Kandjimbo trata da interpretação dos fundamentos do constitucionalismo africano e as respostas aos desafios que as “mudanças inconstitucionais de governos” suscitam no nosso continente. Os exemplos mais recentes vêm dos quatro Estados da África Ocidental e do Sudão. Leia mais