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#033 – Educação e Organizações Sociais, com Rafael Saddi – Filosofia Pop


Murilo Ferraz e Marcos Carvalho Lopes recebem Rafael Saddi, professor de História na Universidade Federal de Goias, Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás e guitarrista da banda Señores para falar sobre Educação e as Organizações Sociais.

A ideia do podcast Filosofia Pop é trazer discussões filosóficas com pitadas de referências culturais.

Teremos um recesso neste mês de setembro, voltaremos com o podcast em outubro.

Se você não conhece ainda a mídia podcast e tem dúvidas sobre como acompanhar o programa, veja este guia.

Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.

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Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!


Sobre o Rafael Saddi

Foto de Rafael Saddi
Rafael Saddi Teixeira é Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás (2009), mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (2004) e graduado em História pela Universidade Católica de Goiás. Atualmente é professor adjunto da UFG (Universidade Federal de Goiás). Tem experiência na área de História, com ênfase em Didática da História, Teoria da História e História da América. É também guitarrista e vocalista da banda Señores.

Banda Señores
Lattes do Rafael Saddi


Comentados no episódio

1h42m00s – Indicações de livros, músicas e vídeos

Indicações do Rafael Saddi:

[Livro] Alexandre Veronese – Reforma do Estado e Organizações Sociais
[Livro] Maurício Sardinha Meneses dos Reis – As organizações sociais: da sistematização a uma análise crítica do modelo
[Livro] Rubens Naves – Organizações Sociais – A Construção do Modelo
[Dissertação de Mestrado] Patrícia Santiago Vieira – O Trabalho em Saúde Nos Hospitais de Gestão Terceirizada: O caso do Estado de Goiás
[Música] Señores – Recua Polícia

Indicações do Marcos Carvalho Lopes:

[Autor] Ivan Illich

Indicações do Murilo:

[Podcast] Fronteiras da Ciência S07E17 – Escola sem Espantalho

Murilo Ferraz

Graduado em Ciência(s) da Computação, fotógrafo amador e agora podcaster

14 Comentários

  1. Olá meus amigos. Tem um tempo que não consigo escrever aqui, mas neste em especial tenho que comentar. Ótimo episódio. Tema muito importante. A nossa cidade precisa saber da realidade de suas escolas. Vejo sempre o elogio fácil às escolas militares de Goiás na boca de quem nunca estudou em escolas públicas e nunca irá colocar seus filhos em uma. Me parece, e espero que eu esteja muito errado, que a população que defende as escolas militares e as OS’s não luta por uma educação de qualidade, mas sim por um sistema político. Dá inclusive para perceber isso em alguns comentários aqui.
    Bem, mais uma vez parabéns. Continuem o belo trabalho.

  2. Deviam sempre chamar algums convidados, assim vcs ficam sóbrios. Tem dias que estão tão chapados, que da até raiva de ouvir o podcast. Dão risada atoa demais de coisas que são serias ou que não tem graça nenhuma. Por favor galera!

    • Mario, é a primeira reclamação assim… mas acredito que se justifique, porque quando não há convidados fica sendo mais uma conversa onde a informalidade fica mais explícita. De todo modo, acredito que uma perspectiva tragicómica é melhor que uma seriedade triste… se fossemos sérios não faríamos o podcast!

  3. Caros, excelente programa!

    Tinha acompanhado de modo superficial as ocupações em Goiás e tinha lido alguns relatos da violência do Estado, mas não tinha a medida do quão grave foi a situação. Se somarmos aos eventos de SP e PR (estes de violência aguda), a forma como o assunto está sendo tratado pelos governadores é simplesmente a pior possível (com ênfase na corrupta relação com as OS). E saber que o secretário geral do ONU esteve de papo com Beto Richa é pra colocar mais desânimo ao assunto.

    Felizmente e principalmente os jovens não estão esmorecendo e que bom que estejam tendo contato com o professor Rafael. Esse programa foi diferente dos demais, mas, com certeza, muito importante, pq pelo menos aqui em SP, quase nada ou muito pouco se falou sobre o assunto.

    O testemunho e o convite à reflexão feito pelo Rafael precisam ser reverberados por aqui e com certeza será com esse podcast! Também fiquei abismado com o controle das escolas pela PM. Não tinha conhecimento disso… Me enche de pavor que algo assim seja levado adiante em outros estados (caso já não esteja). Notadamente, o discurso do medo ganha contornos tão danosos, q fico imaginando essa geração de jovens sob o julgo de uma educação militarizada daqui a alguns anos.

    Só me entristeceu um pouco, apesar de compreender a pegada punk do professor, a motivação da canção q ele cita no fim: dar o troco violento nos violentos. Não creio q seja por aí, mas respeito o sentimento de revolta. Abraços!

    • Obrigado Fábio. Eu também tenho acompanhado de longe essas questões da educação em Goiás e acredito que o diálogo com o Rafael sirva bem para não só ligar o sinal de alerta, mas pra reforçar a mobilização e debate sobre o tema. Logicamente o podcast tem um alcance restrito, mas por isso mesmo tem suas vantagens quanto à censura e necessidade de patrocinadores etc. Talvez se tivessemos falado só das manifestações e da leitura e participação do Rafael nelas o discurso ficasse mais convergente, porém, menos rico. Confesso que me agrada a ideia de um reformismo de campanhas bem específicas e pautas bem definidas; neste caso, trata-se de resistir a certa perspectiva de privatização do ensino. Porém, tanto com a esquerda gratidão, ou da escola do ressentimento, quanto com a esquerda da violência sublime, tenho dificuldades de me identificar. Em se tratando de Goiás os horizontes da política são mesmo sombrios, por motivos que mereceriam uma investigação bem demorada (que não tenho condições de fazer). Valeu!

  4. Olá pessoal geralmente venho aqui pra elogiar ou parabenizar o episódio mas hoje vai ser diferente. Olha, foi difícil escutar quase 2 horas de programa com tanta falácia e espantalho que teve.
    Eu pensei em pontuar todos os casos mas depois que o cara disse que quem não pensa como ele é porque não estudou e tem pensamento tacanho – atitude padrão de quem não tem muito argumento – eu disse: Ah, deixa quieto nem vou perder muito do meu tempo pontuando todos os casos.

    Mas é isso ai. Apesar de não concordar com quase nada sobre o que foi dito no espisódio, eu compartilhei lá na página do FDC no episódio do ESP.

    segue o link (quebrado porque senão o disqus gera o link pra imagem e não pra postagem)

    h ttp://bit.ly/2bBH04K

    Um abraço

      • Sou obrigado a concordar com tudo que vocês falam só porque eu curto o programa? Ou só se pode comentar elogios não posso expressar o meu desagrado?
        O programa é só para os que concordam? ou esse “disqus” é só pra “discutir” vistas de um mesmo ponto?

    • Que pena que não gostou, Alex. Sem dizer o que você não concorda não dá pra começar nenhuma discussão, né. Apenas dizer que é falácia e espantalho não diz muita coisa.

      Obrigado pelo comentário, é bom receber comentários mesmo que discordantes mas acho importante apontar as discordâncias. Não que eu vá respondê-las, eu não tenho nem formação para isso, mas para deixar claro que há outras formas de ver determinados problemas e iniciar um debate.

      Abraço.

      • Murilo você é sensato!
        Acho que ouvi todos os episódios de vocês e esse foi o único que não concordei.
        Não vou pontuar tudo que identifiquei como falacioso agora, porque além de ser muita coisa eu tenho que dar uma explicação plausível pra cada uma delas e isso demanda um tempo que não tenho agora.

        Mas acho que você deve ter ideia do que sejam algumas delas. Ja participei de alguns debates e seu quanto é difícil e incomodo discordar do convidado. Entendo vocês.

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