Murilo Ferraz e Marcos Carvalho Lopes recebem Kaká Werá, escritor, ambientalista e conferencista brasileiro de origem indígena tapuia para falar sobre Filosofia Indígena: Tupy-Guarani.
Neste episódio temos os textos “Somos todos Filhos da Terra”, do livro Kaká Werá, da série Tembetá e “Os tons do Ser”, de Kaká Werá, publicado no livro “A terra dos mil povos”, interpretados pela atriz Maria Elisa.
Se você não conhece ainda a mídia podcast e tem dúvidas sobre como acompanhar o programa, leia este guia.
Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.
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Com vocês, mais um episódio do podcast Filosofia Pop!
Sobre o Kaká Werá
Kaká Werá é escritor, ambientalista, empreendedor social e fundador do Instituto Arapoty, que desenvolve projetos de difusão da cultura indígena brasileira.
Filiado ao Partido Verde. Atua como terapeuta e orientador cothing através de imersões e vivências na natureza.
Comentados no episódio
- Pauta principal (0h02m00s)
- Indicações (1h00m00s)
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Episódio incrível! Tenho ouvido muito dos podcasts, são de muita qualidade e causam muita instiga em pesquisar mais os assuntos. Massa demais ter oportunidade de vivenciar uma conversa dessa em casa. Para mim a qualidade do áudio deste não afetou a experiência prazerosa e de aprendizado.
muito obrigado Clarissa. é bem legal quando a gente vê que essas conversas permanecem vivas ou ganhando vida, justamente por serem ouvidas… gostaríamos de fazes mais episódios nessa perspectiva. Abraços!
Muito legal o podcast, especialmente quando ele fala de Tupã, Quaracy e Inhamandú (não sei se escreve assim e_e) Sério, gostei muito. Estou pesquisando muito sobre xamanismo (mais especificamente sobre animanismo) que é a base de todas as religiões. Dizem que é a magia a base de todas as religiões, mas a magia, por sua vez, deriva das práticas ritualísticas do xamanismo.
Quando ele falou sobre Tupã, Quaracy e Inhamandú como entidades da base de toda a sabedoria Tupi, não pude deixar de relacionar (de maneira bem grosseira, diga-se de passagem) à lei dos três estados de Auguste Comte. É como se a ciência atual estudasse Tupã e Inhamandú fosse a área mais subjetiva que seria estudada por alguns ramos da ciência, tais como psicologia e física quântica. Já Quaracy eu não sei muito bem o que seria.
Não só por isso, mas me impressionei como a filosofia e religiosidade tupy-guarani consegue se manter em equilíbrio entre o niilismo e o eternalismo. Me lembrou bastante o budismo, só que de maneira mais ligada ao animanismo.
De fato, um ótimo podcast, parabéns à toda equipe!
Valeu, Haniel.
Acho que só tocamos a superfície da coisa toda. Vamos ver se conseguimos outros nomes para falar sobre o assunto para aprofundarmos mais.
Alguém aí tem link do pdf que ele citou? Fundamentos do Ser de Leon Cadogan?
Haniel, não tive tempo de levantar as referências das indicações ainda, assim que tiver eu coloco no post. Acho que tem uns três atrasados :p
Abraço!
Olá a todos!
Parabéns por mais este episódio. O Kaká Wera é uma pessoal incrível e trouxe muita coisa a refletir.
Eu trabalho com a intersecção entre música e filosofia e um dos problemas dessa intersecção é tendência visual do conceito de verdade, aí fica o problema de como pensar algo sonoro se a verdade de algo está relacionado a visão?
Achei muito interessante essa ideia de um pensamento sonoro…
Tudo de bom a todos!
Oi Tiago, talvez te ajude procurar alguma coisa de Leopold Senghor sobre o ritmo: ele coloca o ritmo ocupando o lugar do ser (ou da força vital, em termos do Bantu de Tempels). Chama atenção que não se trata de sintonizar-se com o ritmo unívoco, mas “compreender” a polirritmia, com a diversidade e singularidades rítmicas… No caso do Kaká Werá, não seria suficiente incluir um CD com os cantos, para compreender as diferenças de tonalidades etc., mas seria primordial participar, vivenciar incluindo-se no ritmo. Realmente pede um grande desvio da forma ocidental de conceber o conhecimento…
Obrigado pelas indicações!
Sempre acompanho os podcasts, no entanto, quase nunca consigo comentar. O trabalho de vocês é inestimável. Parabéns.
Apesar da qualidade do áudio, deu pra aproveitar bastante coisa.
P.S. comentei, também, porque vi meu xará, coisa rara, haha.
Hahaha
Obrigado, Tarcísio. Muito bom saber que curtiu.
Gostei muito.
Mesmo com o probleminha do audio ficou muito bom.
Esse tema é um tema que precisa ser mais discutido no Brasil.
Obrigado pessoal.
Obrigado, Tarcisio.
Se tudo der certo, vamos trazer outros convidados para falar sobre o tema. O Kaká Werá poderá intermediar o contato.
Abraço.
Traga mesmo.