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Guerra e Paz

A questão do que é pertencer a espécie humana envia a identificação do que não é humano, ou dos seres (negros) que não são humanos, o que são desprovidos da humanitas, os que como nós caíram e continuam a cair do mau lado de uma linha de demarcação correspondente ao reconhecimento, ou ao pleno reconhecimento da humanidade, mas com o mau gosto de nos imiscuir indevidamente entre os homens.

Pertencer a espécie humana nunca é dada uma vez por todas, trata-se de uma pertença que se faz e se desfaz ao grémio da história e das circunstâncias. Como dizia Erasmus (De pueris instituendis, 1528) “os homens, acredita em mim, não nascem homens: tornam-se”.

A nossa não é uma dialética do esclarecimento (escola de Frankfurt) mas de resistência (Eboussi Boulaga) contra a animalização e de luta a favor de um humano reconhecimento  humano.

Eis o sentido terroristico das nossas lutas. Leia mais

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A violação da Palavra

“Estamos cientes e conscientes de uma comunicação política (na e da polis) falsa, enganadora, com uma palavra manipulada e manipuladora longe da paresia, virtude (filosófica mas também política) que deveríamos ter herdado de Sócrates, como arte de dizer sempre a verdade, mesmo que por isso tenhamos que pagar um preço elevado.” Leia mais

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EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E ONTOLOGIA SOCIAL NA LITERATURA-III*

Kandjimbo continua sua analisa das obras da literatura oral angolana tratando de «Philosophia Popular em Provérbios Angolenses» (1891), de  Joaquim Dias Cordeiro da Matta (1857-1894), «Dicionário de Kimbundu-Português» (1945), de António de Assis Júnior (1878-1960), «Missosso I) (1958),de Óscar Ribas (1909-2004), o linguista e missionário suíço, «Folk-Tales of Angola» (1894), de Héli Chatelain (1859-1908). Leia mais