Hurra! o 25 de Junho
ensaio de Severino Ngoenha* (…)E está de pé a negrada/ a negrada arriada / inesperadamente de pé / de pé no porão/ de pé nas cabines/ de pé na ponte/ de pé ao vento/ de pé sob o sol/ de pé no… Leia mais
ensaio de Severino Ngoenha* (…)E está de pé a negrada/ a negrada arriada / inesperadamente de pé / de pé no porão/ de pé nas cabines/ de pé na ponte/ de pé ao vento/ de pé sob o sol/ de pé no… Leia mais
ensaio de Severino Ngoenha, Samuel Ngale, Augusto Hunguana “Moçambicanos, moçambicanas, operários e camponeses, trabalhadores das plantações, das serrações e das concessões, trabalhadores das minas, dos caminhos de ferro, dos portos e das fábricas, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados moçambicanos no exército… Leia mais
sobre os 60 anos da União Africana Leia mais
o ensaio recontextualiza a proposta de Eboussi Boulaga do entrelaçamento de linhas de resistencia e linhas de convivência para pensar os horizontes da justiça em Moçambique hoje. Leia mais
A lição dos primeiros congressistas pan africanos (na fronteira entre o fim da escravatura e o início do colonialismo) é um postulado que nos deve interpelar: Unidade (como condição) e (da) Resistência. Esta é a missão histórica desta geração (Frantz Fanon), tão importante quanto foi a luta de libertação. Leia mais
O sonho da liberdade e democracia evaporaram-se. A justiça não era levar as pessoas a caucionarem, com o seu voto, políticas de usurpação e segregação. O sonho filosófico de democracia ( República de Platão, Política de Aristóteles, Contracto Social Rosseau, Russel…) era de uma sociedade onde todos seriam co-responsáveis da vida de todos, onde a eudaimonia estaria na busca da justiça e da fraternidade humanas. É este sonho que hoje é negado pelas democraturas e iliberalismos impostos pelo império simithiano de interesses. Leia mais
“Sem uma reforma séria dos mecanismos de controlo do executivo, dificilmente a Assembleia poderá exercer as suas funções fundamentais, estabelecidas pela própria Constituição, e o Cetro pendera para sempre para o lado do Príncipe de Maquiavel.” Leia mais
Se Game of Thrones pode ensinar-nos alguma coisa, é que, para fazer face ao longo e severo inverno que se aproximava, os beligerantes tiveram de se unir. Leia mais
Severino Ngoenha, Giveraz Amaral, Augusto Hunguana e Samuel Ngale nos convidam a pensar sobre os símbolos de natal e seu sentido nos dias que correm. Leia mais
A questão do que é pertencer a espécie humana envia a identificação do que não é humano, ou dos seres (negros) que não são humanos, o que são desprovidos da humanitas, os que como nós caíram e continuam a cair do mau lado de uma linha de demarcação correspondente ao reconhecimento, ou ao pleno reconhecimento da humanidade, mas com o mau gosto de nos imiscuir indevidamente entre os homens.
Pertencer a espécie humana nunca é dada uma vez por todas, trata-se de uma pertença que se faz e se desfaz ao grémio da história e das circunstâncias. Como dizia Erasmus (De pueris instituendis, 1528) “os homens, acredita em mim, não nascem homens: tornam-se”.
A nossa não é uma dialética do esclarecimento (escola de Frankfurt) mas de resistência (Eboussi Boulaga) contra a animalização e de luta a favor de um humano reconhecimento humano.
Eis o sentido terroristico das nossas lutas. Leia mais