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Vitórias e Derrotas são reflexos de luta

ensaio de Severino Ngoenha, Samuel Ngale, Augusto Hunguana “Moçambicanos, moçambicanas, operários e camponeses, trabalhadores das plantações, das serrações e das concessões, trabalhadores das minas, dos caminhos de ferro, dos portos e das fábricas, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados moçambicanos no exército… Leia mais

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2024, O Apogeu da Democratura

O sonho da liberdade e democracia evaporaram-se. A justiça não era levar as pessoas a caucionarem, com o seu voto,  políticas de usurpação e segregação. O sonho filosófico de democracia ( República de Platão, Política de Aristóteles, Contracto Social Rosseau, Russel…)  era de uma sociedade onde todos seriam co-responsáveis da vida de todos, onde a eudaimonia estaria na busca da justiça e da fraternidade humanas. É este sonho que hoje é negado pelas democraturas e iliberalismos  impostos pelo império simithiano de interesses. Leia mais

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Guerra e Paz

A questão do que é pertencer a espécie humana envia a identificação do que não é humano, ou dos seres (negros) que não são humanos, o que são desprovidos da humanitas, os que como nós caíram e continuam a cair do mau lado de uma linha de demarcação correspondente ao reconhecimento, ou ao pleno reconhecimento da humanidade, mas com o mau gosto de nos imiscuir indevidamente entre os homens.

Pertencer a espécie humana nunca é dada uma vez por todas, trata-se de uma pertença que se faz e se desfaz ao grémio da história e das circunstâncias. Como dizia Erasmus (De pueris instituendis, 1528) “os homens, acredita em mim, não nascem homens: tornam-se”.

A nossa não é uma dialética do esclarecimento (escola de Frankfurt) mas de resistência (Eboussi Boulaga) contra a animalização e de luta a favor de um humano reconhecimento  humano.

Eis o sentido terroristico das nossas lutas. Leia mais