#107 – Nancy Fraser, com Laiz Fraga

Um Comentário

1. Uma descontrução sólida e esclarecedora do choque das civilizações. No entanto parece haver equívoco ao se afirmar que “hoje somos chamados a ser actores, se não pelos fazedores da história, pela circunstâncias da abundância dos recursos naturais necessários ao culto do petrodolarocratismo”. Pelo que entendo, o facto de o teatro do choque de civilizações acontecer no espaço moçambicano, não nos torna acotres desse conflito. O que se verifica é o uso do espaço moçambicano e a instrumentalçização de alguns jovens moçambicanos para se manifestar o cheque das civilizações. As civilizações em confrontação, como bem se referiu no artigo, são a ocidental e a islâmica (radical). Pensemos no caso como uma transnacional. Ela actua em qualquer parte do mundo onde houver condições favoráveis para o deu desenvolvimento. Precisa frisar que o centro não é o povo do país onde a multinacional se instala, mas o seu próprio desenvolvimento (das transnacionais). Portanto, longe se sermos actores ainda permanecemos objectos da história do choque civilizacional do Ocidente e do radicalismo islâmico.