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#167 – Liberdade como Justiça, com Severino Ngoenha

Recebemos o filósofo Severino Ngoenha para uma conversa sobre a Liberdade como Justiça; a proposta de redescrição e desmame (lomuku) da filosofia para atender aos problemas que nossas sociedades enfrentam, as relações entre filosofia africana e afro-brasileira etc; o projeto de um filosofar em comum nos PALOP.

Na semana passada, o filósofo bissau-guineense Filomeno Lopes proferiu uma palestra durante o encontro da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF). Não por acaso, essa entrevista de Severino Ngoenha pode ser ouvida como um complemento aquela palestra, isso porque os dois autores na filosofia africana um projeto em comum de diálogo filosófico com os países de língua oficial portuguesa.


Severino Ngoenha é filósofo, professor e também diretor da Escola Doutoral de Filosofia na Universidade Pedagógica do Maputo, em Moçambique. É considerado hoje um dos pensadores mais influentes dos países africanos de língua oficial portuguesa, tendo publicado livros de referência no campo da filosofia política, filosofia africana, ecologia e arte, como Tempos da Filosofia (2004), Lomuku (2019), Manifesto: Por uma terceira via (2019) e Filosofia Africana: das independências às liberdades (2019). Seus principais trabalhos incluem uma análise crítica dos discursos da filosofia africana, além de críticas da sociedade moçambicana contemporânea. Foi reitor da Universidade Técnica de Moçambique e tem diversas produções em jornais, rádios e televisão, dialogando também com o campo das artes, através do atelier Dialogarte.


O filosofia pop é um podcast que aborda a filosofia como parte da cultura. A cada 15 dias, sempre às segundas-feiras, a gente vai estar aqui pra continuar essa conversa com vocês. Intercalando com nossos episódios normais, de quando em quando vamos apresentar episódios de entrevistas temáticas especiais.

Se você curtiu o episódio, deixe seu comentário. É muito importante termos o retorno dos nossos ouvintes.

Vamos nos encontrar aqui a cada duas semanas para iniciar conversas filosóficas, sempre às segundas-feiras, e continuar o papo com vocês nos comentários e redes sociais.

Marcos Carvalho Lopes

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