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Hipátia de Alexandria, uma egípcia na filosofia antiga

Na historiografia ocidental as referências à vida e obra da filósofa egípcia, Hipátia de Alexandria (370-415) são tardias. Nesses registos é conotada como filha da Grécia, transmitindo-se a falsa ideia de Alexandria estar situada fora do continente africano. Importa inscrevê-la na galeria das filósofas Africanas, em homenagem a uma verdadeira narrativa que se deve traduzir em História da Filosofia, fundada em coordenadas civilizacionais do tempo e do espaço. Leia mais

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A “Filosofia Bantu” de Placide Tempels em língua portuguesa

Luís Kandjimbo escreve sobre a tradução em língua portuguesa de uma obra incontornável no domínio da Filosofia Africana, “La Philosophie Bantu” [A Filosofia Bantu] do padre franciscano belga Placide Tempels (1906-1977), escrito originalmente em flamengo e publicada na Bélgica. Leia mais

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Máximas de Ptahhotep e a arte de argumentar

Contrariamente ao que se lê nos manuais europeus, a retórica, enquanto arte de bem falar e de praticar actos discursivos na dialéctica argumentativa, não foi “inventada” nem “descoberta” por Córax ou Tísias em Siracusa ou Atenas, cidades da Grécia, no século V a.C. As pesquisas e a interpretação de textos filosóficos do Egipto Antigo permitem provar isso mesmo. Leia mais