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Essencialismos contemporâneos da Biblioteca Colonial -V

Quando intelectuais, investigadores, escritores e críticos literários dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, tais como, Leopoldo Amado (1960-2021), Gilberto Matusse e Carlos Espírito Santo, com os seus livros, operacionalizam, respectivamente, as categorias de guineidade, moçambicanidade e santomensidade, em linha com os de angolanidade e cabo-verdianidade, manifestam mais uma vez a consciência de comunidades históricas que têm necessidades ontológicas. Leia mais

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ESSENCIALISMOS CONTEMPORÂNEOS DA BIBLIOTECA COLONIAL-II*

as posições contrárias à suposta bondade da teoria do luso-tropicalismo de Gilberto Freyre (1900-1987), a partir da década de 50 do século XX e ao longo da geração seguinte, configuram a existência de uma produção ensaística publicada, durante o período da luta anti-colonial que, apesar de ser pouco abundante, deve merecer atenção. Leia mais

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A pessoa humana no contexto africano segundo Fabien Eboussi-Boulaga – II

Para o Muntu, a primeira epifania “não é o espanto nem a admiração, mas apenas a apatia causada pela derrota total”. À derrota subjaz uma oposição dialéctica entre sujeitos autónomos e seus dispositivos filosóficos. De um lado, está o Muntu, sujeito metafísico africano. No lado oposto está o sujeito ocidental que domina no momento com a filosofia que se apresenta como “alegoria do poder de vencedor”. Leia mais

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Pretorianismo: um tema das literaturas e da filosofia– II

Kandjimbo trata da interpretação dos fundamentos do constitucionalismo africano e as respostas aos desafios que as “mudanças inconstitucionais de governos” suscitam no nosso continente. Os exemplos mais recentes vêm dos quatro Estados da África Ocidental e do Sudão. Leia mais

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Existem modelos para literaturas e filosofias nacionais?

Todas as literaturas e filosofias europeias são nacionais. Esta é a conclusão a que se chega, quando se frequenta a leitura dos manuais de história da literatura e da filosofia ocidentais. Para o efeito, basta prestar atenção ao modo como se estabelece a conexão das literaturas e das filosofias com o território nacional. É possível deduzir daí que em África e na Ásia as literaturas e filosofias são igualmente nacionais? Leia mais